quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O Vampiro de São Paulo

Bom dia meus queridos...

E hoje venho com um conto vampiresco e sexual gay para vocês.

Apreciem sem moderação e deem a opinião de vocês...

Boa leitura e um Feliz Ano Novo a todos.

*** Este conto tem teor sexual e não é recomendado para pessoas com menos de 18 anos de idade e aqueles que podem ficar ofendidos com o conteúdo e/ou a linguagem que foi usada ***

Obs.: Este conto foi um pedido de um dos leitores do blog, Jeferson, mais conhecido como NewPohl, vocalista da banda Angel Of Blood (Blutengel Tribute). 

Erik e Jason - True Blood


 

  "Com a noite vem as trevas e as criaturas da escuridão despertam para fazer seu banquete bebendo o sangue dos vivos. Mas nem todos seres se escondem nas sombras para sua caçada maldita: existem aqueles que preferem o glamour da alta sociedade – o sangue azul dos ricos é o mais saboroso..."

 Numa noite de minguante lua, Mark sai ao luar quando os sinos da Catedral da Sé se faz ouvir. No ano de 2015, enquanto muitos se escondem ao cair da noite, por falta de dinheiro ou mesmo vontade, os monstros andam e buscam por alimento, enquanto sua maldição de não-vida ainda pode ser vivida.

Um jovem de, aparentemente, 20 anos, Mark já tem quase 300 anos de vida vampírica e de tudo que já observou, nada mais lhe chama tanto a atenção.

Com seu carro, ele dirige até seu bar preferido: Bar do Batata, na República, onde vários gays se encontram para beber uma "breja" e conversar e se distrair de uma sociedade onde seu modo de vida é considerado mostruoso e indigno de apreciação;
como se essas pessoas soubessem o que é mesmo ser um monstro..., dizia a si mesmo Mark, enquanto dirigia seu Porsche preto para o bar.

Ao chegar próximo do estacionamento, próximo da estação do metrô República, Mark vê alguns jovens de negro e andando em direção à praça da República e outros indo para a praça Vieira, ponto de encontro para vários LBGT's. Mark estava vestido sua tradicional camiseta preta com colete igualmente preto, calças pretas e seu sapato social, como um bom e antiquo vampiro, jamais deixava de portar seu anel de pérola negro.

Andou por alguns minutos até chegar ao bar do Batata. Estava lotado, como sempre, mas sabia que sempre encontraria sua mesa reservada.

- Olá Batata, como vai? - disse Mark ao funcionário mais conhecido da região.

-  Estou ótimo Mark, a mesa de sempre?

- Mas é claro - respondeu Mark com o olhar já vidrado em sua mesa aos fundos do bar, onde se encontravam algumas pessoas. Nada de vampiros aqui hoje?, pensou, isso é bom...

 Sentando-se em sua mesa, Mark pede uma cerveja, enquanto aprecia os homens que iam e vinham pegando cervejas e conversando uns com os outros, riam e se beijavam. Este lugar precisa de uma animada... pensando, Mark se vira para Batata e pede sua música preferida (que por mais que não fosse o gosto dos demais, ou do ambiente, ele queria ouvir). Batata então põe a música Angel Of The Dark, da banda alemã Blutengel, e a que mais definia Mark em seu tempo na Alemanha como guerrilheiro.

Passado alguns minutos, que se tornaram horas, Mark já com vontade de ir para casa, se levanta. Ao fazê-lo, tropeça em um homem, um jovem de curtos cabelos negros e vestindo uma camiseta social branca com colete parecido com o de Mark.

- Me desculpe, querido - dizia Mark - não foi minha intenção sujá-lo com minha bebida - desculpou-se vendo que sua taça de vinho derramou sobre a camiseta do rapaz.

- Puta merda cara! - gritava o outro - comprei esta camiseta hoje!

- Mil perdões rapaz. Tenho uma camiseta no meu carro, você a quer? - disse Mark já analisando o garoto que agora mostrava-se usando lentes brancas  e seu belo rosto com pouca barba; Boa ideia ter derramado vinho... creio que terei uma noite daquelas!

- Claro que quero - respondeu o garoto já mais calmo - Meu nome é Adriano - responde o jovem após uma bela olhada para o físico de Mark de cima à baixo - gostei das vestes... bem vampiro.
- Agradecido Adriano, me chamo Mark, ao seu dispor... - dizendo isso, Mark dá um sorriso de canto e uma biscadela e anda para fora do bar se despedindo de Batata e com Adriano logo atrás de si.

Andaram até o carro de Mark sem trocar palavras, apenas olhares um tanto maliciosos e intensos...

- Mas diga ai, Mark, - diz o garoto quebrando o silêncio entre os dois - o que você faz aqui na República esta hora da noite? Meio perigoso não?

Parando um momento, Mark se vira para Adriano e responde:

- Vim em busca de alimento, e vejo que encontrei - com uma leve passada de língua no canto da boca, Mark vira-se para a frente e segue até o carro, mas não precisou virar-se para Adriano novamente para saber que este olhava suas coxas e mordiscava o canto da boca, já um tanto excitado pelas batidas de seu coração que se acelerava cada vez mais ao se aproximar de Mark.

Ao chegarem no carro de Mark, Adriano dá um passo para trás ao ver o Porsche.

- Uou - diz passando sua mão por cima da ombro de Mark - você sabe mesmo como dar uma cantada em alguém sabia?

- Não dei cantada e ninguém meu caro, apenas você que me seguiu até aqui - ao dizer isso, o coração de Adriano acelera ainda mais, e Mark já com água na boca e suas presas quase pulsando para fora e "voando" para a jugular de Adriano, conclui  - Já chegamos até aqui, quer ficar ai parado ou entrar e dar uma volta comigo?

- Não precisa perguntar de novo querido... - ao dizer isto, Adriano adentra o carro de Mark.

Mark sabia que teria problemas de tentar qualquer coisa ali dentro do estacionamento, pois havia várias câmeras, então teria que retirar Adriano de vista.

Já dentro do carro, Mark percebe que Adriano está excitado no banco ao lado do seu, fitando o horizonte, desnorteado, Mark não sabia se era por vergonha ou medo.

- Diga ai, senhor Adriano - comenta Mark - onde você mora?

- Mo... Moro aqui mesmo, na República e você? - questiona Adriano, já tendo coragem de olhar nos olhos do rapaz ao lado.

- Bom, digamos que eu moro em todos os lugares, mas atualmente vivo num hotel próximo a Catedral da Sé. Quer ir conhecer?

Sem ao menos esperar, Adriano põe sua mão por cima da calça de Mark e o fazendo se excitar no mesmo instante. Ao olhar para Adriano, vê-se o olhar de um garoto que quer fuder...

Algum tempo depois, eles chegaram ao hotel onde Mark se hospedava e para o espanto de Adriano, um puta de um hotel. Ao dar as chaves do carro para o manobrista, Mark leva Adriano até o hall de entrada do hotel e cumprimentou a recepcionista, sua amiga vampira Ellen, uma linda negra de longos cabelos ondulados e negros. Pegou o elevador com o jovem rapaz e apertou o botão do 15º andar.

Ao chegar no quarto de número 169, Mark abre-a e adentra, sendo seguido por Adrianno que relutante entra e tranca a porta.

- Vamos lá meu querido, acomode-se que trarei uma taça de vinho para nós - diz Mark já entrando num dos cômodos.

Adriano sentou-se numa das poltronas negras da sala e percebeu que quase todo o local estava ornamentado com decoração vitoriana ou medieval. As cortinas negras deixando a luz da lua adentrar a sala, dava ainda mais um toque sombrio ao local.

- Bom, espero que aprecie este vinho - diz Mark, voltando do cômodo com duas taças vermelhas cheia de um líquido avermelhado - uma das melhores safras da Itália - dando então uma das taças à Adriano conclui - cortesia de uma velho amigo florentino.

-Diga-me Mark, qual o motivo desta decoração? - indaga-lhe Adriano.

- Eu amo a cor preta e ela me persegue durante séc... anos - ponderando sua resposta, Mark tenta desconversar - mas não estamos aqui para falar de decoração ou de tempos passados, mas para falar de nosso futuro.

Deixando sua taça de lado, Mark dá um beijo profundo em Adriano, que pego de surpresa, quase poderia ter certeza de ter visto presas enormes saindo da boca do outro. Deixando-se levar pelo momento, Adriano larga sua taça no chão, derramando seu conteúdo no carpete, que se tivesse prestado atenção, poderia ver o líquido tão viscoso que não poderia ser comparado a um vinho.

 

 Mark levanta-se e pega Adriano no colo, levando-o para seu quarto especial... Ao adentrar, solta-o e o rapaz fica admirado com o que vislumbra a sua frente: um quarto com uma cama e por cima da cama correntes que estão presas ao teto.

- Acalme-se meu querido Adriano... - sussurrava Mark no ouvido de Adriano - isto é só  começo. Vamos nos divertir?!

Ao dizer isto, Mark agarra o garoto e dá-lhe mais um beijo o levando para próximo da cama. Ao chegar lá, prende os braços do garoto as correntes no teto e prende seus pés em amarras, que Adriano não tinha visto, na cama.

- Nossa, você gosta de brincar assim? - questiona Adriano, já vendo o pênis de Mark pulsando por cima da calça.

Mark sem conseguir se segurar mais, arranca sua roupa do corpo, despindo-se e deixando a mostra seu grande pau, que com admiração, Adriano olha lambendo os lábios. Mark então rasga as roupas de Adriano, que aquela altura não estava mais ligando para suas roupas, apenas para aquele pênis que o encarava, chamando-o e seduzindo-o a chupar.

Mark já com as presas pulsando em sua boca, solta um rugido gutural, o que faz Adriano se arrepiar, de medo e excitação, ao mesmo tempo. Mark vira-se para Adriano, com suas presas e seus olhos avermelhados.

- O q... o que é você? - brada Adriano com um rosto branco de espanto.

- Eu sou aquele que a sociedade esconde e aquele cujo poder é imenso e temido... - diz Mark, se aproximando - e você é meu alimento... de todas as formas possíveis de se suprir energia.


Ao dizer estas palavras, Mark morde a jugular de Adriano, que de primeiro momento sente uma terrível dor, mas aos poucos o prazer vai tomando conta de seu corpo e relaxa, deixando que sua energia vital seja sugada pelo homem mais belo que já esteve em sua vida.

Se afastando de Adriano, Mark solta-o das correntes e amarras dos pés e joga-o no chão; quando este está de joelhos, Mark segura-o pela nuca e enfia seu pau na boca de Adriano e esse quase se engasgando, retira-o da boca, após recuperar o fôlego, Adriano enfia o pau de Mark novamente na sua boca e fazendo carinhos em suas bolas.

Mark rasga seu pulso e faz com que Adriano beba seu sangue. Relutante, Adriano pega o pulso de Mark e abocanha, sugando o líquido vermelho rubro que sai do corte. Adriano sente o líquido passando de sua garganta para suas veias e uma pontada forte em seu peito, mas estava mais excitado, sentia seu pênis latejar e todo seu corpo se contrair, querendo que Mark enfiasse seu pau por trás.

Sem esperar mais, Mark segura o rosto de Adriano e num instante, gira sua cabeça 180º, fazendo com que se ouvisse o quebrar de ossos. Após poucos segundos, Adriano volta a respirar e levanta-se se súbito.

- Venha aqui - diz Mark, segurando no rosto de Adriano - você está gostando não é? Então vira...

Adriano obedece Mark e vira-se de costas, nu, sentindo agora a brisa da madrugada que adentra por uma janela discreta no outro extremo do quarto. De quatro, Adriano sente mais uma mordida de Mark, agora em sua coxa, que dilacerada, jorra sangue pela cama, e Adriano sente quando Mark enfia seu pênis por trás com toda a força, fazendo-o gemer alto.


Sem perceber, presas saíram de sua boca e o prazer que sentiu foi mais intenso do que poderia imaginar. No vai e vem de Mark, Adriano sentia mais e mais prazer, um prazer doloroso e excitante, que fez Adriano gozar apenas por Mark segurar seu pau.

Virando Adriano de frente, Mark novamente penetra o jovem, fazendo com que este gemesse ainda mais, olhando em seus olhos.

Algum tempo depois, já comendo Adriano de lado, Mark joga-o no chão e, urrando, goza em cima de Adriano.

- Meu querido - pergunta Adriano, já voltando a si - o que você fez comigo? Agora eu sou... um vampiro como você?

- Sim e a partir de hoje, você irá andar comigo na noite e mostrarei as belezas da noite vampírica.

- Não se preocupe Adriano - indaga Mark vendo a face pálida do rapaz se entristecer - Venha e participe de sua primeira alimentação.

Ao dizer isto, Mark abre uma porta próxima da cama e de lá, uma mulher ruiva sai e, semi nua, deita na cama e inclina sua cabeça para o lado, apenas esperando pelo grand finale.

Sem dizer nada, e com os olhos fumegando e as presas já a mostra e salivando, Adriano avança em direção a primeira de suas vítimas e para o banquete de sangue que o esperava...

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